A psicoterapia pode ser entendida como um processo que surge através de uma demanda individual ou coletiva, onde há necessidades a serem supridas.

Há momentos em nossas vidas, ou também na vida de um(a) filho(a), familiar, um ente querido ou amigo, que identificamos que estamos precisando de ajuda profissional. Seja em busca de autoconhecimento, dúvidas, dores, sofrimentos, perdas, luto, crises e dificuldades que sozinhos não estamos dando conta. Diante destes cenários, é aconselhável a busca por um profissional habilitado e capacitado para a psicoterapia.

Através dos encontros periódicos, o paciente vai trazendo as situações diárias, conflitos, sofrimentos. E através destes relatos, há uma análise conjunta sobre os comportamentos envolvidos. O paciente é estimulado a refletir sobre mudanças, crenças e comportamentos.

O processo é igual para todas as faixas etárias, o que muda são os recursos, técnicas e a forma como será abordado pelo terapeuta. Com crianças por exemplo, utiliza-se recursos lúdicos ( brinquedos, desenhos, livros) de acordo com a fase de desenvolvimento em que ela está.

De forma geral, o foco está nas questões emergentes voltadas para o presente. Aqui entra a abordagem na qual trabalho, a terapia cognitivo-comportamental. Onde o principal objetivo são aqueles comportamentos que chamamos de disfuncionais, quando trazem prejuízo, sofrimento, comprometimento social para a vida do paciente. Estes comportamentos, vão sendo trabalhados contemplando a história de vida de cada um, suas crenças, emoções, pensamentos, estratégias de enfrentamento, resolução de conflitos, dificuldades na vida diária.

Esta abordagem tem ampla literatura científica sobre sua eficácia de tratamento de diferentes déficits e transtornos.